O valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se nos 1 429 euros por metro quadrado em setembro, tendo aumentado 1,1% face a agosto, altura em que registou os 1 414 euros por metro quadrado.
Os dados foram avançados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que acrescentou que o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (1,1%) e a única descida foi verificada na Região Autónoma dos Açores (-0,6%).
O gabinete de estatística avança também que, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 15,6%, registando-se a variação mais intensa no Algarve (17,8%) e a menor na Região Autónoma da Madeira (10,5%).
No que diz respeito aos apartamentos, no mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária foi 1 591 euros por metro quadrado, tendo aumentado 16,2% relativamente a setembro de 2021. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (1 949 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 888 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo: 1 024 euros por metro quadrado. A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (27,2%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o menor (7,3%).
Já nas moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 136 euros por metro quadrado em setembro, o que representa um crescimento de 13,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 019 euros por metro quadrado) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 961 euros por metro quadrado), tendo o Alentejo e o Centro registado os valores mais baixos (907 euros por metro quadrado e 923 euros por metro quadrado, respetivamente). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (24,4%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (7,4%).
O INE acrescenta que para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de setembro, foram consideradas 25 834 avaliações, menos 8,7% que no mesmo período do 2021, e menos 22% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série, das quais 16 325 foram apartamentos e 9 509 moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 438 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 1,7%.