Foi encontrada pela Polícia Judiciária uma jovem de 15 anos que não era vista há mais de um mês e meio.
A adolescente estava à guarda do Estado, no Instituto Madre Matilde, na Póvoa de Varzim, uma instituição para a qual foi enviada pela própria mãe.
A notícia do desaparecimento foi avançada pela CNN Portugal esta segunda-feira, dia em que a PJ terá começado a procurar a menor, apesar de esta estar sem telemóvel e sem acesso à escola desde o dia 26 de setembro e de o caso ter sido entregue à autoridade na passada sexta-feira, dia 4.
De acordo com o órgão de comunicação supramencionado, a jovem estaria com o padrasto, que está indiciado por abusar sexualmente da menor. Contudo, tanto a mãe como o padrasto afirmaram que sabiam que a jovem estava bem e que tinha fugido da instituição por ser "alvo de bullying".
Entretanto, terão sido divulgadas mensagens enviadas pelo padrasto da menina às colegas da jovem, onde dizia que esta só estava a frequentar a escola para "ter sexo".
Mais tarde, o homem enviou e-mails à menor, prometendo-lhe que, se voltasse para casa, seria recompensada com bens materiais e uma atitute mais benevolente.
Além disso, o padrasto terá sido impedido pelo tribunal de visitar a jovem, ordens que não acatou ao dirigir-se várias vezes à instituição onde a menina estava e à escola onde estudava. As autoridades foram chamadas várias vezes e o homem foi mesmo alvo de uma queixa por perseguição por parte de uma funcionária do Instituto Madre Matilde.
Além disso, duas juízas, que estiveram responsáveis pelo caso da adolescente, pediram escusas do processo, devido a ameaças por parte do homem.