“A China na nova jornada e o mundo” foi tema de seminário internacional

“A China na nova jornada e o mundo” foi o tema do seminário on line agora realizado por iniciativa do Departamento de Português do Centro de Programação em Línguas Europeias e Latino-americanas do Grupo de Mídia da China.

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Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

Intervieram representantes de variadas organizações de países de língua portuguesa, que debateram diversos temas, entre os quais “Desenvolvimento da China aos meus olhos”, “Relações entre China e Países de Língua Portuguesa” e “Comunidade de Futuro Compartilhado para a Humanidade”.

O historiador Rui Lourido, presidente do Observatório da China, coordenador Cultural da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) e fundador e membro da Direção da Associação Mundial de Estudos Chineses, destacou a importância das conclusões do 20º Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), realizado no mês passado, considerando que elas são de grande importância não só para a China, mas para a comunidade internacional.

O professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Diego Pautasso, considerou que a “China é um país chave para a consecução de uma ordem multipolar oposta à neoliberal e unilateral promovida por Washington”.

O ex-reitor da Universidade Amílcar Cabral e investigador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa da Guiné-Bissau, Fodé Mané, elogiou as conquistas obtidas pela China na última década, salientando que elas provam que “é possível incrementar o desenvolvimento económico e reduzir o fosso entre os mais pobres e os mais ricos”.

O senador eleito pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e ex-governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino, defendeu que as relações sino-brasileiras têm um futuro compartilhado em favor da Humanidade, acrescentando: “Somos nações distantes geograficamente, mas temos muita proximidade. Somos diferentes, mas não somos antinómicos. Ao contrário, podemos respeitar todas as culturas, todas as formas de organização política, todas as maneiras de viver, para que tenhamos um mundo em paz.”

O vice-presidente do Observatório da China, António dos Santos Queirós, afirmou: “Sem a China, a economia mundial teria entrado em recessão há mais de uma década. A Iniciativa de Desenvolvimento Global visa recuperar e concretizar a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, com um forte contributo da China em todos os domínios críticos, da saúde à transição ecológica”.

O professor Elias Jabbour, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e autor do livro “China: o socialismo do século XXI”, sustentou que o desenvolvimento económico e social recente da China “é o fenómeno mais impressionante de nossa época histórica”.

Também o investigador Marco Fernandes, do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social e co-editor do Notícias da China (Dongsheng News), considerou que “a China lançou a Iniciativa de Desenvolvimento Global, juntamente com a ONU, como uma proposta para combater a pobreza e estimular o desenvolvimento dos países do Sul”.

A historiadora, Isis Maia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sublinhou que  “erradicar a pobreza extrema foi uma enorme tarefa da China em prol do bem comum”. E acrsecentou: “O País tem agora um novo desafio, a construção do que chamamos de Estado de Bem-Estar, que é a universalização de bens e serviços à população, melhorando a qualidade de vida e diminuindo as desigualdades.”

Destaque ainda para a intervenção de Wildiley Barroca, ex-presidente do Conselho Nacional da Juventude de São Tomé e Príncipe, embaixador da Juventude Africana na União Pan-africana da Juventude, destacando os avanços tecnológicos da China e concluindo: “A experiência chinesa tem lições importantes para a CPLP e o mundo, e nós, a juventude, devemos aproveitá-las, e os nossos dirigentes consolidá-las”.