A Cimeira do Clima, que começou no passado dia 6 no Egito, devia terminar esta sexta-feira, mas devido à falta de acordos em alguns temas como o financiamento para os países pobres, a COP27 acabou por ter de ser prolongada.
"Continuo preocupado com o número de questões por resolver, nomeadamente sobre financiamento, mitigação, perdas e danos e suas ligações", afirmou o chanceler egípcio e presidente da COP27 aos representantes de quase 200 delegações presentes na cimeira do clima.
Sameh Choukri apelou às várias partes que aumentem o ritmo de negociação e pediu também para que trabalhem em conjunto de forma a resolver estas questões.
"Faço um apelo às partes para trabalharem juntas para resolver estas questões pendentes o mais rápido possível", pediu.
Num ano marcado por catástrofes relacionadas com as alterações climáticas a União Europeia aceitou a criação de um "fundo de resposta de perdas e danos", mas enfatizo que a COP27 devia assumir em contrapartida compromissos mais exigentes na redução de emissões.
Na Cimeira voltou a assumir-se a vontade de impedir que a temperatura suba acima de 1,5ºC, uma meta estabelecida no Acordo de Paris sobre o Clima em 2015.