por António Maria Coelho de Carvalho
OCA reformado
No meu último artigo, Pandemias e Futebóis, deixei no ar críticas veladas à maneira como tem sido encarada, em Portugal, a chamada covid-19. Não sou neutro na minha tomada de posição, pois não acredito na superioridade das vacinas sobre a prevenção das doenças e os tratamentos ditos alternativos. Acredito que ‘a conversar é que a gente se pode entender’ e que, por isso, não gosto de censuras, mentiras e silêncios de quem nos governa e de quem nos deve informar honestamente: dos políticos, dos médicos, dos editores, dos jornalistas.
A covid-19 fez com que mandasse vir de Espanha três livros que, apesar de só os ter folheado, já me permitiram complementar o que sabia sobre Terapias, Pasteur, Béchamp, Vacinas e ‘a glória de mandar e a vã cobiça’. São eles: La Patraña Mas Grande de la História, Vacinas – Un Reflexion Crítica e El Arcoíris Invisible. Mesmo em espanhol, com a ajuda de um dicionariozito percebem-se bem.
São um bocado assustadores, mas merecem bem o dinheiro para quem seja curioso e não goste de ser enganado. Para mim, o maior embuste é o que aconteceu com Antoine Béchamp, rival de Pasteur. Há mais de 100 anos, foi apagado da história. Nem cientistas que comungam com as suas ideias se referem a ele, porque o seu nome foi eliminado de todos os livros e manuais. Foi dos primeiros a criticar a teoria dos micróbios de Pasteur e a negar que fossem micróbios os causadores das doenças infecciosas. Para Béchamp, as pessoas, como os outros animais e plantas, só adoecem quando o corpo ou o terreno está enfraquecido.
Eu não tenho ‘certezas’, mas procuro a ‘minha verdade’, ou seja, até que me demonstrem que estou errado, a Verdade é aquilo em que vou acreditando. Creio que é o que acontece com todos nós. Assim, indigna-me, mais do que a ‘cegueira’ de quem está ‘errado’, a ‘censura’ e o ‘silenciamento’ feitos por quem não permite que haja discussão sobre assuntos que a todos dizem respeito, nomeadamente sobre a nossa Saúde.
Parece que em todo o mundo aconteceu o mesmo, mas fixando-me no que podemos influenciar, no que se passa em Portugal, pergunto:
1. Porque é que foram perseguidos e penalizados alguns profissionais de saúde que não concordavam com as vacinações em massa, repetidas em velhos, adultos e crianças ?
2. Porque é que a notícia de um juiz do Uruguai ter proibido a vacinação de crianças, não apareceu nas televisões nem em jornais de Portugal?
3. Porque é que a alternativa à vacinação, não teve, que eu visse, qualquer publicidade nos nossos grandes meios de comunicação?
4. Porque é que uma tentativa de esclarecimento, pelo dr. Manuel Pinto Coelho, de uma estratégia alternativa às vacinas, num encontro que chegou a ser anunciado, não se realizou?
5. Porque é que nenhum dos nossos eurodeputados divulgou ao país que havia uma investigação, na UE, ao negócio da compra das vacinas e que dois dos seus colegas, se indignaram com as respostas dadas pelos representantes da Pfizer e da Moderna ?
6. Um dirigente do ADN disse-me que as portas das televisões e dos jornais estão para este novel partido mais fechadas do que abertas. Estará o ADN condenado a ser outro Chega?
7. Nos dias 28, 29 e 30 de outubro houve, em Fátima um Congresso Internacional das medidas alternativas às oficiais no combate à pandemia. Fiquei admirado quando soube, mas pensei: é o preço de estares isolado, viveres na paisagem ribatejana e de não navegares na internet. Os meus leitores souberam?
8. O dr. Gabriel Branco fez nesse Congresso uma comunicação elucidativa sobre a maneira como a opinião pública foi manipulada para se apavorar com a pandemia covid-19 e cumprir pacificamente as ordens das autoridades. Algum órgão da comunicação social a noticiou?
9. Foram apresentados três projetos de alteração à Constituição. O do PS é de muito interesse para o que estamos a tratar: Cito o DN: «Além da questão da emergência sanitária (regras sobre prerrogativas do Estado a decretar privações de liberdade por razões médicas)….. o PS pretende fazer uma atualização de direitos em questões relacionadas com identidade de género, direitos digitais e de proteção animal». Só posso concluir que o Governo PS não tem ainda autoridade legal para privar os portugueses das suas liberdades fundamentais.
10. Vivemos mesmo numa democracia?