Dos oito militares que foram arrastados pela ondulação na praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim, na madrugada de sexta-feira, quatro já receberam alta clínica, mas três continuam ainda “sob vigilância médica”, confirmou o Exército, ao Jornal de Notícias.
Recorde-se que do trágico incidente resultou a morte de uma jovem de 20 anos.
Atualmente, o Exército aguarda "o cumprimento das perícias médico-legais" para que possam ser agendadas as cerimónias fúnebres da primeiro-cabo Ani Dabó.
"Os militares continuarão a ter acompanhamento por parte do Centro de Psicologia Aplicada do Exército Português, prosseguindo os cursos que se encontravam a frequentar na Escola dos Serviços", explica ainda o Exército, que adianta que dos quatro militares que já tiveram alta clínica, três estão a recuperar em casa e um regressou já à Escola dos Serviços, na Póvoa de Varzim, "por opção própria".
Sobre as circunstâncias do incidente, o Exército não adianta mais detalhes. "Informa-se que, foi imediatamente instaurado um processo de averiguações, que decorre os seus trâmites no sentido de apurar, com rigor, todos os factos que ocorreram", esclarece.