A votação da lei da eutanásia na especialidade foi adiada pela terceira vez, depois de um pedido do Chega. O PS, Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e PAN apresentaram uma proposta que prevê o acompanhamento psicológico durante todo o processo e também um prazo mínimo de dois meses entre o pedido inicial e a morte.
O pedido pode ser parado em qualquer altura e os profissionais de saúde podem não aceitar efetuar o procedimento por objeção de consciência.
Os deputados discutiram detalhes do documento esta quarta-feira e a expressão “doença fatal” foi substituída por “situação de sofrimento de grande intensidade, de gravidade extrema, ou doença grave e incurável”.
O Chega pediu o adiamento da votação por considerar que o PS fez uma alteração ao diploma à última hora e que é preciso mais tempo para a análise jurídica.