O setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4,2 milhões de dormidas em novembro, valores que representam crescimentos de 19,7% e 19,4%, respetivamente.
Os dados foram avançados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que acrescenta que face a novembro de 2019, registaram-se variações de -1,0% e +4,3%, respetivamente.
As dormidas na hotelaria (peso de 82,3% do total de dormidas) cresceram 19%. Nos estabelecimentos de alojamento local (14,9% do total) cresceram 23,9% e no turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,8%) aumentaram 9,5%.
Os dados do gabinete de estatística mostram ainda que o mercado interno contribuiu com 1,3 milhões de dormidas, tendo voltado a registar uma evolução positiva (+6,3%), após um decréscimo em outubro (-3,2%).
Os mercados externos predominaram (peso de 68,9%) e totalizaram 2,9 milhões de dormidas (+26,4%). Comparando com 2019 foram registados crescimentos de 0,8% nas dormidas de residentes e 5,9% nas de não residentes, “o que neste último caso corresponde ao maior crescimento face a 2019 desde o início da pandemia”.
Fazendo as contas aos primeiros nove meses do ano, as dormidas cresceram 89,4%, +22,4% nos residentes e +157,7% nos não residentes. Quando comparado com o mesmo período de 2019, as dormidas decresceram 1,2%, “como consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-5,3%), dado que as de residentes cresceram 8,4%”, diz o INE.
O INE detalha que as dormidas de residentes no Reino Unido (14,7% do total das dormidas de não residentes em novembro) diminuíram 1,8% relativamente a novembro de 2019, enquanto as dormidas de hóspedes alemães (quota de 12,8%) aumentaram 2,8%.
Os mercados norte americano e espanhol apresentaram o mesmo peso em novembro (8,8% do total), “apesar das evoluções distintas face a novembro de 2019: +42,7% e -7,8%, respetivamente”.
Já o mercado francês (7,7% do total) aumentou 19,1% face a novembro de 2019.
Comparando com novembro de 2019, entre os 17 principais mercados emissores3 evidenciaram-se também os crescimentos dos mercados checo (+94,1%), polaco (+50,4%) e irlandês (+36,2%).