Países que clamaram pela “abertura” da China estão agora a restringir os chineses

Alguns comentadores recordam que, nos últimos três anos, os Estados Unidos e alguns outros países adotaram atitudes contraditórias em relação à política de prevenção e controlo da epidemia na China, utilizando este argumento da pandemia para jogadas políticas.

PUB

Conteúdo Institucional – Ibéria Universal

Depois da China ter ajustado a política de prevenção da epidemia, no final do ano passado, a situação económica e social foi restabelecida de forma acelerada, o que foi saudado pela comunidade internacional, por se tratar de um impulso positivo para a economia global.

Contudo, alguns países, representados pelos Estados Unidos, que clamaram pela "abertura" da China, anunciam agora uma política de restrição à entrada de turistas chineses, com o argumento de que a situação no país "poderia sofrer uma mutação para uma nova estirpe do vírus".

O jornal Washington Post citou recentemente vários epidemiologistas criticando a decisão do governo dos EUA, que classificam como "não-científica, irracional e na direcção errada". Alguns analistas assinalaram que se trata de mais um “show” político colectivo de certos países, que mais uma vez tentam culpar a China pela pandemia, a fim de isolar o país asiático.

Em termos científicos, as principais variantes do vírus que atualmente prevalecem na China são a BA.5.2 e a BF.7, que já há muito estão espalhadas pelo mundo, pelo que muitos peritos internacionais afirmam que não há qualquer justificação para restringir a entrada de pessoas vindas da China.

Alguns comentadores recordam que, nos últimos três anos, os Estados Unidos e alguns outros países adotaram atitudes contraditórias em relação à política de prevenção e controlo da epidemia na China, utilizando este argumento da pandemia para jogadas políticas.

Quando a China adoptou uma política rigorosa de prevenção de epidemias para proteger a saúde e segurança da sua população, alguns países da Europa e dos Estados Unidos continuaram a dizer que a China deveria "liberalizar" a sua política de prevenção de epidemias, caso contrário estaria a restringir a liberdade e os direitos humanos. Mas quando a China ajustou as suas políticas de prevenção, adequando-as às mudanças da epidemia, alguns políticos e meios de comunicação ocidentais começaram a clamar que a situação na China era uma ameaça à prevenção noutros países, aplicando restrições de entrada que contrariam os factos e a ciência.

Isto leva a que os responsáveis chineses classifiquem esta duplicidade de critérios como “uma hipocrisia”. E sublinham: “Parece que na lógica política de algumas pessoas na Europa e nos EUA, não importa se a China liberaliza ou não liberaliza, pois qualquer medida que se tome é criticada pelos que só pretendem a divisão e o confronto”.

Sublinham ainda que a China está, neste início do ano, numa fase de ajustamento da sua política de prevenção, e que, embora enfrentando alguns desafios difíceis, a situação da epidemia está controlada, a economia está a recuperar e a actividade social a ser retomada, pelo que se prevê para breve o regresso à normalidade.