O Exército abriu um "novo processo urgente de averiguações" sobre as agressões físicas e verbais de que uma recruta em Abrantes diz ter sido alvo.
A informação foi confirmada num comunicado do Ministério da Defesa Nacional, que também refere que o processo será acompanhado pela ministra.
"Na sequência das alegações hoje trazidas a público pela comunicação social foi desencadeado um novo processo urgente de averiguações, que a ministra da Defesa Nacional acompanhará, e de cujas conclusões serão retiradas todas as consequências".
Helena Carreira adiantou ainda que “foi com grande preocupação” que “tomou conhecimento de alegadas práticas violentas em atividades de formação de Praças do Exército no Regimento de Apoio Militar de Emergência”, e que, segundo o relato no Diário de Notícias, são “muito mais graves do que as que constavam do processo de averiguações e processos disciplinares já em curso pelo Exército naquela unidade militar”.
“A Ministra da Defesa Nacional repudia veementemente comportamentos atentatórios da dignidade das pessoas, que são totalmente inaceitáveis e incompatíveis com os valores e princípios fundamentais que norteiam as Forças Armadas e o trabalho quotidiano dos militares que nelas servem”, lê-se ainda no comunicado.