por Maria Coelho de Carvalho
OCA reformado
Passou no dia 27 de dezembro o bicentenário do nascimento de Louis Pasteur, o sábio francês que muita gente julga ter sido o inventor das vacinas. Não foi. O princípio em que as vacinas se baseiam tinha sido descoberto, empiricamente, muitos anos antes.
Naturalmente, dada a fama que tem, a data terá sido comemorada com pompa e circunstância, principalmente em França, por iniciativa do Institut Pasteur, que criou nas redes sociais o ‘site’. # Pasteur 2022.
Pasteur tentou, com a sua teoria microbiana, facilmente compreensível, explicar a origem das doenças contagiosas. Vulgarizou as vacinas e levou a maioria dos médicos seus contemporâneos e das gerações seguintes a tratarem as doenças que causavam epidemias e pandemias receitando vacinas para ‘matar micróbios’ ou receitando remédios para anularem os sintomas que afligissem os doentes, embora não eliminassem as causas das doenças.
Formaram-se, assim, círculos viciosos para os doentes e virtuosos para as farmacêuticas, que passaram a ver nas doenças uma inesgotável fonte de receita.
Verdade seja que as vacinas salvaram muitas vidas, mas é cada vez mais notório que ao longo dos anos se tem procurado esconder os malefícios e mortes sem explicação causados pelas vacinações em massa das populações e evitado também o confronto dos seus resultados com os resultados obtidos por outras terapias alternativas.
Cresceu assim, com a ajuda de milionários, nomeadamente americanos , a indústria farmacêutica. A tal ponto que, na pandemia da covid-19, todos os países do mundo procuraram aflitivamente comprar as ‘miraculosas’ vacinas. Nunca terá havido maior negócio em todo o mundo, negócio que não deixou de ter contornos obscuros a alto nível, convenientemente escondidos.
Pensemos no que se passou e ainda acontece em Portugal.
Os médicos que têm sido fieis a Hipócrates, (os outros continuam a jurar que o são…) sofrem perseguições, calúnias e silenciamentos que só podem compreender-se admitindo a ignorância dos nossos dirigentes e o receio de serem acusados de não acreditarem na ‘medicina científica’.
Se vivêssemos numa verdadeira democracia e houvesse consciência pública e política de que a Medicina não é uma religião, o Governo já teria chamado a um dos seus canais de televisão, médicos e especialistas do SNS e médicos e cientistas com perspetivas diferentes sobre a Saúde, para explicarem o seu ponto de vista sobre as pandemias e as vacinas.
Garantir a melhor saúde possível aos portugueses, é o maior problema que temos que resolver, muito mais importante que. Eutanásias e Alterações Climáticas.
A Saúde é fundamental para o nosso bem-estar, tornou-se um problema difícil e grave que até justificaria mexidas na nossa Constituição, cheia de direitos e parca em Deveres. Só me lembro do ARTIGO 64º (Saúde) 1. Todos têm o direito à proteção da saúde e o dever de a defender e promover.
Mais nada diz sobre o dever de defender e promover a saúde, que, na minha opinião, deveria levar à criação de uma disciplina a sério, no ensino primário e secundário.
A nossa saúde é demasiado importante para ser deixada só aos critérios dos profissionais de saúde. Temos também que ser responsáveis por ela.
A preocupação do Governo na aplicação dos Fundos Comunitários, na área da Saúde, está focada na contratação de mais profissionais para o SNS, nos seus horários e ordenados; na construção de hospitais, alojamento para médicos em certas zonas pouco atrativas da província e na compra de equipamentos.
Quanto à aplicação de terapias ‘alternativas’ e à opinião e desejos do próprio doente, nada se vislumbra.
Não há falta de médicos, há é doentes a mais.
Pela Verdade, a Bem da Nação, Unidos. Venceremos!