Hong Kong: a grande metrópole internacional está de volta

As viagens entre a China continental e Hong Kong foram retomadas, sem restrições, na passada segunda-feira (dia 6). Isso levou a que funcionários do Governo daquela Região Administrativa Especial (RHEHK) comentassem que “a metrópole internacional voltou”.

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Após as mudanças na política chinesa relacionadas com a prevenção da Covid-19 e a situação epidémica, o restabelecimento destas viagens sem restrições leva a que os residentes em Hong Kong esperem a recuperação económica.

O Secretário Financeiro do Governo da RAEHK, Paul Chan Mo-po, afirmou em artigo publicado no passado domingo (dia 5) que se pode esperar uma recuperação mais rápida das várias actividades económicas, empresariais, comerciais, turísticas e outras, com um aumento constante das viagens de pessoas, bem como o transporte de mercadorias de e para o território. Isso vai impulsionar as exportações de Hong Kong, o transporte e a logística, o turismo, o comércio a retalho e a restauração. Um relatório do Goldman Sachs, publicado no dia 3 no site da CNN, indica que a economia de Hong Kong poderá atingir 3,5% neste ano.

O Governo da RAEHK estima que mais de 250 convenções e exposições serão realizadas em Hong Kong este ano, atraindo centenas de milhares de viajantes de negócios para a cidade. A comunidade empresarial de Hong Kong salientou que com o desalfandegamento completo e a recuperação gradual da economia de Hong Kong, o investimento estrangeiro irá aumentar, e a procura de financiamento e comércio internacional por parte das empresas da China Continental em Hong Kong também aumentará rapidamente.

Segundo o relatório mais recente da S&P Global, o Índice de Gestores de Compras (PMI) de Manufatura de Hong Kong subiu para 51,2 em Janeiro, retornando à faixa de expansão pela primeira vez desde Agosto do ano passado.

Um anúncio recente do governo da RAEHK aponta que, devido à melhora no clima económico, o mercado de activos tem mantido este ano expectativas pela alta das ações de Hong Kong. O sector financeiro, incluindo a bolsa, deve ter um desenvolvimento melhor, consolidando assim a posição da região como centro financeiro internacional, o que trará benefícios para o mundo.