“Inapropriado” – foi assim que a primeira-ministra de Itália, Giogia Meloni, classificou o convite do Presidente francês, Emmanuel Macron, ao seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, para se deslocar ontem a França.
O líder ucraniano esteve reunido no Palácio do Eliseu, em Paris, com Macron e com o chanceler alemão, Olaf Scholz.
“Creio que a nossa força está na comunidade e na união… mas há momentos em que favorecer a opinião pública interna corre o risco de ser prejudicial à causa. Este parece-me ser um desses casos”, disse Meloni, em declarações aos jornalistas, de acordo com a Reuters.
“Penso que a melhor maneira de criar condições para a paz e o diálogo é manter os dois lados em pé de igualdade. Apoiar a Ucrânia é a melhor maneira de chegar a uma possível negociação”, disse ainda.
No que diz respeito à Itália, a primeira-ministra frisou que “está totalmente empenhada" em apoiar Kiev contra a invasão russa, dizendo que a "contribuição" de Itália é muito abrangente.
“Estamos cientes que o conflito na Ucrânia envolve a todos nós”, acrescentou. “Roma quer ser um dos protagonistas, inclusive na fase de reconstrução”, disse ainda.