O Papa Francisco defendeu, em comentários publicados num jornal jesuíta, que o cargo de sumo pontífice da Igreja é vitalício e que a renúncia do Papa Bento XVI foi uma exceção.
"Neste momento, não tenho isso na minha agenda", disse Francisco ao Civita Cattolica, quando questionado acerca de uma eventual renúncia.
Sobre a carta de renuncia que escreveu dois meses após a sua nomeação como Papa, Francisco explicou que se tratou apenas de uma precaução.
"Fiz isso caso tivesse algum problema de saúde que me impedisse de exercer o meu ministério e não estivesse plenamente consciente e em condições de renunciar", justificou.
"No entanto, isso não significa de forma alguma que os papas renunciantes devam tornar-se, digamos, uma 'moda', uma coisa normal", acrescentou Francisco, sublinhando que o ministério papal deve ser "ad vitam" (para toda a vida).