A leitura do acórdão do julgamento da morte do cabo-verdiano Luís Giovani foi, esta sexta-feira, adiada devido à greve de todos os funcionários do Tribunal de Bragança, avança a Lusa.
A greve às diligências dos funcionários judiciais vai durar até 15 de março e fez com que não houvesse nenhum funcionário disponível para estar presente na leitura do acórdão, marcada para esta sexta-feira e adiada pela terceira vez.
O juiz-presidente decidiu adiar a leitura do acórdão para depois de 15 de março, mas ainda não há data definida.
"Peço desculpa a todos que se deslocaram", disse o juiz, confessando "cansaço" depois de dois anos de julgamento e de a decisão estar pronta para ser conhecida.
"Confesso perceber a angústia dos arguidos, mas não tenho hipótese", reiterou, dirigindo-se aos sete homens, com idades entre os 24 e os 47 anos, que estão no banco dos réus acusados de homicídio qualificado.
Os factos ocorreram na madrugada de 21 de dezembro de 2019, mas o caso só ganhou visibilidade depois da morte do jovem de 21 anos, 10 dias depois, a 1 de janeiro de 2020.