A sua cara está espalhada pelas redes sociais, desde o Facebook, ao Instagram, Twitter e até Tik Tok. Na semana passada, o seu rosto ficou conhecido depois de ter feito um vídeo polémico em que diz ser a pequena Maddie, que desapareceu em 2007, no Algarve. E, ao que parece, as partilhas foram tantas que chegaram até ao casal McCann que já autorizou a realização de um teste de ADN.
Julia Faustyna é uma jovem polaca de 21 anos que acredita ser Madeleine McCann, a criança inglesa que desapareceu na Praia da Luz, em 2007, enquanto passava férias com a sua família.
Nas redes sociais, Julia tem partilhado várias fotografias e vídeos onde tenta mostrar as semelhanças que tem com a jovem desaparecida. O seu objetivo? Chegar às autoridades responsáveis pela investigação do rapto e fazer um teste de ADN com o objetivo de descobrir se é efetivamente a menina inglesa.
Num dos vídeos partilhados, Faustyna alega ter uma mancha rara num olho tal como Maddie. Contudo, segundo os meios de comunicação internacionais, as autoridades britânicas e polacas não lhe têm dado “qualquer credibilidade”, em particular, devido à idade. Hoje, Maddie teria 19 anos, enquanto Julia já tem 21.
“Sempre me disseram que pareço mais nova”, garante a jovem, que acredita ter sido adotada pela família na qual cresceu. “Acho mesmo que posso ser a Maddie, não estou a inventar, mas não tenho 100% de certeza sem o teste”, acredita.
A jovem garante que sofre de “amnésia pós-traumática” e que não se lembra da sua infância. “Nunca na vida pensei que não fosse filha dos meus pais, mas os efeitos secundários do trauma que sofri em criança impediram-me de funcionar normalmente. No fim de 2018 fui internada num hospital psiquiátrico para crianças e jovens, altura em que comecei a fazer terapia. Comecei a fazer algumas perguntas difíceis à minha família”, contou num dos vídeos.
“Não me lembro da maior parte da minha infância mas a minha memória mais antiga é muito forte e trata-se de férias em lugares quentes, onde havia praia e edifícios brancos, ou muito iluminados, com separações. Lembro-me de ter visto tartarugas na praia, era uma pequena baía e haviam outras crianças pequenas. Não vejo a minha família nesta memória”, escreveu ainda a jovem numa das fotografias que partilhou na rede social.
Quanto aos abusos sexuais que diz ter sofrido desde os 8 anos, a jovem alemã conta que o abusador é semelhante ao retrato-robô da polícia relacionado com o caso de Maddie. “Eu conheço esta pessoa e vou sempre reconhecer esta cara. É ele. É o Peter. Tenho a certeza que esta é a cara dele. Acho que posso ser Madeleine, mas não tenho 100% de certeza sem o teste de ADN. Mas sobre este retrato-robô, tenho a certeza que é ele”.
Por sua vez, a sua mãe garante que a filha “precisa de ajuda psiquiátrica”: “”Estás doente, Julia. É só isso que vou dizer. Vou vender a casa e nenhum de nós a família vai voltar a atender o telemóvel pela vergonha que nos estás a fazer passar”, escreveu, salientando ter várias fotografias e vídeos de quando Julia era bebé que provam que não é Madeleine.