Amaro Antunes foi suspenso por quatro anos pela União Ciclista Internacional (UCI) por "uso de métodos proibidos e/ou substâncias proibidas", perdendo vários resultados, entre eles a Volta a Portugal de 2021.
A suspensão do ciclista, de 32 anos, vigora até 5 de dezembro de 2026, com ela perde a vitória na edição de 2021 da prova 'rainha' do ciclismo nacional, mas mantém os triunfos nas edições de 2020 e 2017, este último 'herdado' após a desclassificação por doping do vencedor, o espanhol Raúl Alarcón, seu companheiro na W52-FC Porto.
Recorde-se que o ciclista algarvio foi o único dos 11 ciclistas da W52-FC Porto que não foi constituído arguido no âmbito da operação 'Prova Limpa'.
Amaro Antunes, apesar de ter contrato assinado com a ABTF-Feirense para a presente temporada, anunciou o final da carreira em 16 de janeiro.
"Anuncio que decidi, após longa ponderação, deixar o ciclismo profissional, que abracei há 11 anos, com efeito imediato. Na primavera passada, o falecimento precoce da minha mãe e o processo crime 'Prova Limpa' […] conduziram a que perdesse toda a motivação e o gosto pelo treino, indispensáveis para enfrentar mais uma época na plenitude das minhas capacidades", justificou num comunicado enviado, na altura, à agência Lusa.