A Comissão Europeia recebeu um email, escrito em russo, com uma ameaça de um ataque no metro de Bruxelas, esta quarta-feira.
A imprensa belga adianta que as autoridades estão a levar “muito a sério” a ameaça, mas que acreditam que pouco credível.
Foi aberto um inquérito pelo Ministério Público de Bruxelas, o Centro de Crise está a acompanhar a situação e a polícia federal efetuou rondas de controlo no metro durante a noite. As patrulhas estão também a ser reforçadas.
"Levámos isto muito a sério, fizemos uma inspeção com cães da polícia capazes de detetar explosivos, que se revelaram negativos, mas permanecemos muito vigilantes, todos os serviços policiais estão em alerta", disse a polícia federal, citada na imprensa belga.
Terá havido dois contactos por correio eletrónico; o primeiro a 16 de fevereiro, que não continha nada alarmante; o segundo foi enviado a 3 de março, e tinha uma mensagem claramente ameaçadora.
"Enquanto a UE continua a sua política agressiva, gostaria de alertar para o início de ataques terroristas maciços no território da UE", escreveu em russo o autor do email.
Na mensagem era também referida a “eliminação" de "LGBT e outras minorias" e de ataques a chefes de Estado e de governo. O email terminava com uma ameaça mais especifica: "a 8 de março, o metro em Bruxelas vai explodir entre Yser e Rogier".