Condenado a 19 anos de prisão homem que matou mulher por achar que filho mais novo não era dele

Tribunal deu como provados factos constantes da acusação. Homicídio ocorreu em junho do ano passado.

Acusado de ter matado a mulher com um tiro na cabeça, Adriano Campos foi condenado a uma pena de prisão de 19 anos e seis meses pelo tribunal da Feira, esta quinta-feira.

O crime ocorreu em junho de 2022, em Arouca, na sequência de uma discussão, durante a qual a vítima terá dito que o filho mais novo não era dele.

"Foi tudo muito rápido, foi o diabo. A Maria Celestina disse que o nosso filho mais novo não era meu, chamou-me c…., foi por causa disso", confessou Adriano Campos, durante uma audiência do julgamento, que agora chegou ao fim.

O tribunal deu como provados a grande maioria dos factos que constavam da acusação e consideraram que a justificação do arguido para cometer o crime não merecia qualquer atenuação.

Além da pena de prisão, o arguido terá ainda de pagar uma indemnização de 150 mil euros ao filho mais velho da vítima.