O refugiado assassino

Mas o fala-barato de Belém prestou-se a ir mais longe e, violando uma regra que tem sido quase sempre respeitada, a de que responsáveis do Estado não se pronunciam acerca de motivações de qualquer crime sem que o respectivo inquérito esteja concluído, veio a público sugerir, pateticamente, que a dita causa poderia encontrar o seu…

Um homem, afegão e muçulmano, matou a sangue frio, sem motivo aparente, duas mulheres, portuguesas, sendo uma delas católica.

Esta é a verdade dos factos, não havendo qualquer circunstância atenuante que possa branquear o bárbaro acto praticado por quem foi acolhido no nosso País com o estatuto de refugiado, conforme muita da costumeira imprensa procurou descortinar.

Na verdade, ainda os contornos destes homicídios não eram conhecidos, já políticos e jornalistas tentavam descobrir uma causa para o sucedido que, de alguma forma, servisse como razão desculpável para o comportamento do criminoso.

A primeira preocupação das autoridades, civis e policiais, foi a de descartar a índole terrorista, decretando-se, de imediato, a natureza isolada e de delito comum que esteve na origem do assassinato das duas mulheres cujo único pecado foi o de dedicarem a sua vida a servir o próximo.

O papel destas duas portuguesas na prossecução do bem-comum, ambas crentes mas professando diferentes religiões, não foi motivo de destaque para os comentadores e jornaleiros da nossa praça, nem tão-pouco para nenhum dos governantes que nos calharam em sorte, mas, ao contrário, o assassino foi descrito como um pobre coitado, fugido dos horrores da guerra, feito viúvo num campo de refugiados na Grécia e visto na contingência de carregar sozinho três crianças órfãs de Mãe.

Ignoram-se as vítimas e procurou-se humanizar o criminoso!

Excluindo-se a natureza terrorista, por decreto verbal imediato e não submetido a contraditório, partiu-se para uma explicação, a qual encontrou eco num alegado surto psicótico que, momentaneamente, se apoderara do pobre refugiado.

Até a cúpula da Polícia Judiciária, quando não havia ainda progressos suficientes na investigação para que pudessem ser sustentadas as causas que estiveram na origem dos homicídios, apressou-se a confirmar o tal surto psicótico!

Mas o fala-barato de Belém prestou-se a ir mais longe e, violando uma regra que tem sido quase sempre respeitada, a de que responsáveis do Estado não se pronunciam acerca de motivações de qualquer crime sem que o respectivo inquérito esteja concluído, veio a público sugerir, pateticamente, que a dita causa poderia encontrar o seu fundamento no poder parental!

As principais instituições do Estado primam pelo abandalhamento total e este desgraçado País transformou-se numa anedota rasca!

Mas voltemos aos factos, comprovados.

O assassino entrou no Centro Ismaili de Lisboa, para assistir a um aula de português e munido de uma faca de dimensões suficientemente grandes para ser classificada como arma proibida, facto que revela que previamente se preparara para uma acção de índole criminosa.

Registe-se a ausência total de medidas de segurança num espaço que, obviamente, deveria estar identificado como de potencial gerador de conflitos, considerando a crónica inimizade entre os vários ramos da religião muçulmana.

No decorrer da referida aula, atacou o professor que leccionava a disciplina de português, sendo possível que não tivesse a intenção de o matar, porque não seria ele o alvo principal.

Depois dessa agressão, foi à procura das duas assistentes sociais portuguesas, essas sim, as vítimas que tinha em mira e cuja decisão de pôr termo às suas vidas já havia interiorizado atempadamente.

A primeira, a mais jovem, tinha a seu cargo o seu próprio processo de naturalização, sendo ainda do desconhecimento público se na origem do crime esteve alguma insatisfação com o trabalho que por ela estava a ser desenvolvido.

Consumado o primeiro homicídio, foi à procura da sua segunda vítima, a qual, segundo o relato de testemunhas, tentou desesperadamente fugir do seu atacante, acabando morta às suas mãos.

Posteriormente, veio a saber-se que teria por esta funcionária do Centro uma fixação platónica e obsessiva, havendo notícias de que a assediava com insistência há mais de um ano.

Os contornos deste crime indiciam, com alta probabilidade, que na sua motivação poderá ter estado o despeito por uma paixão não correspondida.

Não estamos, portanto, perante nenhum repentino surto psicótico, conforme a teoria que o regime nos pretende vender, mas sim na presença de um psicopata a quem foi facilitada a entrada pelas nossas débeis fronteiras, com o pretexto de se tratar de um refugiado de uma zona de conflito.

Caso tivesse havido a preocupação na recolha de prévias informações a respeito deste indivíduo, antes de se ter permitido que entre nós fosse acolhido, bastaria ter-se prestado atenção a um vídeo que ele postou nas redes sociais, há cerca de dois anos e quando se encontrava ainda na Grécia, em que o seu discurso beligerante e o ar lunático que evidenciou não deixaram quaisquer dúvidas quanto à natureza doentia e perversa que o caracteriza.

Se as autoridades gregas tivessem sido questionadas a propósito do comportamento deste criminoso, ter-se-ia ficado a saber que aquelas estão a investigar as circunstâncias em que ocorreu a morte da sua mulher, havendo fundadas suspeitas do seu directo envolvimento.

Se os nossos políticos, ao invés de inventarem uma frouxa desculpa para se desculpabilizarem da sua inépcia, se têm afirmado como diligentes nos cuidados a adoptar na transposição das nossas fronteiras, muito provavelmente estas duas portuguesas ainda estariam vivas e as suas famílias não estariam a passar por um sofrimento duradouro e irreparável.

Escusam, assim, de virem apregoar que não se devem retirar lições políticas destes crimes que nos enlutaram, enquanto Nação.

Muito pelo contrário, há que apurar responsabilidades e corrigir-se a política de acolhimento de supostos refugiados ou de simples migrantes, vindos de países onde os permanentes conflitos sociais moldam negativamente a maneira de ser daqueles que dentro deles cresceram, evitando-se, desse modo, o contágio de comportamentos cruéis e desumanos por parte de quem, generosamente, recebemos e tratamos como iguais.

Atente-se ao que se passa em França. As nossas televisões têm-no escondido, ao ocultarem as imagens que estão disponíveis para quem as quer ver e nas quais são bem visíveis as hordas de estrangeiros provenientes de diversas países árabes, que naquele país foram recebidos de braços abertos, e que, aliando-se a grupelhos radicais e terroristas de extrema-esquerda, se têm entretido a pilhar toda a espécie de património público e privado, lançando o caos e um raio de destruição nas principais cidades francesas.

Se as autoridades portuguesas persistirem em fechar os olhos ao que se passa nas nossas fronteiras, nas quais diariamente centenas de migrantes ilegais as atravessam impunemente, sem qualquer tipo de controle, então estaremos próximos de um dia acordarmos no mesmo flagelo em que os franceses se atolaram.

Se é essa a intenção dos nossos governantes, nesse caso estamos no caminho certo e irreversível!