Borrell alerta que mais de mil cidadãos da UE já foram retirados do Sudão

Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão, num conflito que opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou que mais de mil cidadãos de países da União Europeia foram retirados do Sudão onde se registam violentos combates.

"Trata-se de uma operação complexa, mas foi um sucesso", disse Borrell à margem de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros que decorre no Luxemburgo. "Não posso fornecer números exatos, mas são pelo menos mil pessoas", que foram retiradas, acrescentou.

Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão, num conflito que opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O balanço provisório dos confrontos indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).