Pinto da Costa falou sobre a queixa apresentada pelo Benfica, por causa do editorial do dirigente azul e branco na última edição da revista 'Dragões', onde abordou questões de arbitragem.
“Com esta qualidade e esta ética de trabalho temos todas as condições para ganhar os seis jogos que faltam até ao fim do campeonato. E acredito que isso pode vir a permitir-nos alcançar o nosso objetivo, desde que em todos os jogos impere a verdade desportiva, o que nem sempre aconteceu este ano”, escreveu.
Estas declarações não agradaram as águias que consideram que estas palavras de Pinto da Costa visam condicionar a arbitragem neste final de Campeonato.
O dirigente dos dragões reagiu e chamou Rui Costa de “delfim de Vieira”, dizendo que o presidente dos encarnados segue a “escola” de ex-presidente.
“Creio que a queixa que fizeram de mim foi pelo editorial na revista Dragões. Queria congratular-me que ao fim de 38 anos a revista tenha tal sucesso que até no Benfica a lêem. Em relação à queixa, para mim não representa nada. Não me admira porque o presidente do Benfica foi o delfim de Luís Filipe Vieira. Sempre me foi apresentado como seu delfim e sucessor. Está a manter uma certa escola desse tempo do Benfica. Cada um segue o seu mestre, voltava a escrever o mesmo sem medo de qualquer castigo. Só quem tem uma escola daquelas pode considerar aquilo ofensivo. Ele para mim nunca foi meu colega, quando eu jogava no Infesta ele ainda não existia. Do tempo que o conheço, foi o tempo em que era o delfim, o herdeiro, entre comas, de Luís Filipe Vieira”, disse.
Abordando ainda dois jogos do Benfica, “erros sempre houve. O que disse no editorial é que esperava que não houvesse erros que influenciem os resultados, como já houve este ano em vários jogos. Não disse que houve erros de propósito ou por desonestidade. Errar é humano. Não preciso de falar no Vitória-Benfica, no Vizela-Benfica… E os erros em Vizela aconteceram com um árbitro [Nuno Almeida] que para mim é um dos melhores árbitros portugueses. Ponho as minhas mãos no fogo pela sua honestidade. Não estou a criar mau ambiente, mas os erros existiram. Não ponho em causa a seriedade de ninguém, apenas espero que não haja erros”, concluiu.