O opositor de Nicolás Maduro, que foi reconhecido como presidente interino da Venezuela, entre 2019 e 2022, por 50 governos estrangeiros, Juan Guaidó, afirmou, esta quinta-feira, que que pretende regressar ao seu país e que mantém o "compromisso" de eleições livres no seu país com apoio dos Estados Unidos.
Guaidó, que foi expulso da Colômbia, na segunda-feira à noite, após ter sido acusado de ter entrado no país "de forma não autorizada", e que chegou a Miami na madrugada de terça-feira, afirmou que não pretende pedir asilo político nos Estados Unidos, preferindo regressar à Venezuela.
O venezuelano afirmou que se irá deslocar até Washington nos próximos dois dias, onde o espera "uma agenda de trabalho muito intensa".
Este deixou ainda críticas ao Governo colombiano, queixando-se de ser "duplamente perseguido", em solo colombiano e venezuelano.
Guaidó afirmou que foi ameaçado "com a deportação para uma ditadura" que o "persegue" e assinalou que o Governo da Colômbia é um "aliado" da "ditadura de Nicolás Maduro", deixando elogios aos Estados Unidos por o terem ajudado a sair do país "com segurança".