Desde terça-feira que já foram detidas mais de mil pessoas no Paquistão devido aos violentos protesto, que já causaram uma vítima mortal, contra a prisão do ex-primeiro-ministro Imran Khan.
A notícia foi avançada pelas autoridades de segurança, que acrescentaram que 130 polícias das ficaram feridos durante os confrontos.
"As equipas da polícia detiveram 945 infratores da lei (…) na província" do Punjab, divulgou a polícia num comunicado, que foi citado pela AFP.
O ex-primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, enfrenta várias acusações de corrupção e foi detido, esta terça-feira num tribunal em Islamabad.
Khan foi afastado do cargo em abril de 2022 após uma moção de censura, que Khan atribuiu a uma iniciativa dos Estados Unidos para o afastar do poder, no entanto, mais tarde confirmou que foi o antigo chefe do exército paquistanês, Qamar Bajwa, que conspirou com a oposição para o destituir.
O político deverá comparecer em tribunal, esta quarta-feira, para uma audiência, na qual será solicitada a sua manutenção sob custódia da justiça durante até 14 dias.
Os apoiantes do antigo primeiro-ministro atacaram, na terça-feira, uma base militar na cidade de Rawalpindi, perto da capital, contudo, não alcançaram o prédio principal que abriga os escritórios do chefe do exército, o general Asim Munir.
No mesmo dia, os manifestantes invadiram as residências dos oficiais militares nas cidades de Lahore e Peshawar. Segundo vídeos partilhados pelos meios de comunicação locais, os protestantes carregavam bastões e partiam janelas e portas de edifícios.