O caminho para o jogo mais importante do ano vai ser árduo e difícil para Inter de Milão, AC Milan, Manchester City e Real Madrid. Hoje, às 20 horas, começa o dérbi de Milão que tem a particularidade de a eliminatória ser disputada no Estádio Giussepe Meazza. Na primeira mão, o Inter precisou de 11 minutos para encostar o rival às cordas e marcar dois golos. Sabendo-se que a equipa de Simone Inzaghi é muito forte fisicamente e eficaz a defender é de esperar um jogo mais fechado na segunda mão, os nerazzurri tudo farão para defender o resultado (2-0), pois é uma cultura de equipa que vem detrás – foi assim que foram campeões europeus com José Mourinho em 2010.
Em sete jogos da Liga dos Campeões, o Inter não sofreu golos, o que aumenta a confiança do técnico Inzaghi: “Estamos na frente e agora o jogo será com os nossos adeptos. Sabemos que temos de fazer um grande esforço antes de podermos sonhar”, afirmou. O treinador do AC Milan já pode contar com Rafael Leão para apagar a má imagem deixada na primeira mão. “O Inter foi melhor. Queremos mudar o resultado e temos de elevar a fasquia e jogar mais”, referiu Stefano Pioli.
Na quarta-feira, o Manchester City recebe o campeão europeu Real Madrid, depois de terem empatado (1-1) na primeira mão. Em campo vão estar duas equipas que têm mostrado um futebol de elevada qualidade nos jogos europeus. Vai ser interessante ver o que fazem o melhor marcador da Premier League, Erling Haaland, e grande candidato à conquista da Bola de Ouro, e o atual detentor do troféu, Karin Benzema. Por tudo isto, este jogo é considerado a final antecipada da Liga dos Campeões de 2022/23.
Pep Guardiola é claro: “Tenho uma ideia sobre o que fazer. Teremos de defender ainda melhor e talvez possamos atacar de forma diferente. A segunda mão vai ser uma final, estamos ansiosos”. Já o treinador do Real Madrid faz outra leitura. “Controlámos bem o jogo da primeira mão. Quando o City tinha mais posse de bola estávamos muito bem à defesa, quando começámos a jogar criámos-lhes dificuldades”, disse o experiente Carlo Ancelotti, que fez o 191.º como treinador na Liga dos Campeões, superando a marca de Alex Ferguson, e é o único a vencer por quatro vezes a Liga dos Campeões (AC Milan e Real Madrid).