Os líderes do G7 vão reunir-se em Hiroxima, no oeste do Japão, a partir de sexta-feira, com a Ucrânia a assumir-se como o tema em destaque na cimeira de três dias.
Apesar de haver um "receio de que a situação na Ucrânia se agrave" e de que a guerra seja prolongada, começou por dizer o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, numa entrevista à televisão japonesa NHK, na quarta-feira, "é neste contexto que o G7 se deve reunir novamente e mostrar força e solidariedade para com a Ucrânia", disse.
Esta cimeira vai contar com a presença do G7, constituído por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, bem como a União Europeia (UE), e é esperado que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, discurse através de videoconferência, poucos dias depois de ter visitado os quatro países europeus do G7 e o Vaticano.
Para além da invasão russa na Ucrânia, outro tema que estará em foco é a China, dada a preocupação do grupo com a crescente assertividade do gigante asiático na região e a tensão com Taiwan, a ilha que Pequim ameaça tomar pela força se declarar a independência.
Uma fonte da Presidência francesa garantiu, à AFP, que esta cimeira não se trata de "um G7 anti-China", revelando que existe a expectativa de passar "uma mensagem positiva" e de cooperação, no entanto, os líderes deverão ser cautelosos em relação a Pequim, afirma a agência de notícias, mostrando unidade em relação a Taiwan, mas tentando evitar o aumento das tensões.