A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 3,110% em abril, o valor mais elevado desde junho de 2009, traduzindo uma subida de 28,1 pontos base (p.b.) face a março (2,829%).
Os dados foram avançados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que revela ainda que nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 3,507% em março para 3,675% em abril, atingindo o valor mais elevado desde outubro de 2012.
Já a prestação média fixou-se em 341 euros em abril, mais 10 euros que em março e mais 84 euros que em abril de 2022 (aumento de 32,7%).
O gabinete de estatística revela ainda que nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros face ao mês anterior, para 590 euros em abril (aumento de 52,5% face ao mesmo mês do ano anterior). O capital médio em dívida aumentou 273 euros, para 62 972 euros.