Campanha militar russa está a ser “fracasso” confessa líder do grupo Wagner

Desde o início da guerra, Prigozhin, apesar de ser um aliado do Presidente Vladimir Putin, tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, considerando que estes falharam no objetivo da desmilitarização da Ucrânia.

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, confessou, esta quarta-feira, o fracasso da campanha militar da Rússia na Ucrânia, argumentando que nenhum dos objetivos da invasão russa foi atingido.

"A operação militar especial foi lançada com o objetivo de 'desnazificação', mas transformámos a Ucrânia numa nação conhecida em todo o mundo", afirmou Prigozhin através do Telegram, explicando, que a invasão russa fez dos ucranianos "os gregos e os romanos da época do florescimento".

Desde o início da guerra, Prigozhin, apesar de ser um aliado do Presidente Vladimir Putin, tem sido um duro crítico do estado-maior russo e do ministro da Defesa, Serguei Shoigu, considerando que estes falharam no objetivo da desmilitarização da Ucrânia.

"Se antes do início da operação especial, eles [os ucranianos] tinham, digamos, 500 tanques, agora têm 5.000. Se na altura eram capazes de combater 20.000 soldados, agora têm 400.000", disse.

"Acontece que estamos a militarizar a Ucrânia, e de que forma!", criticou, numa alusão ao fornecimento de armamento por parte dos aliados ocidentais de Kiev como resultado da invasão.