O JPMorgan Chase anunciou um acordo provisório de 290 milhões de dólares com as vítimas de Jeffrey Epstein.
As vítimas acusaram o banco de ser uma fonte financeira que permitiu manter em funcionamento uma operação de tráfico sexual.
Este acordo aconteceu aproximadamente duas semanas depois do CEO do JPMorgan Chase, Jamie Dimon, ter testemunhado neste caso.
"Agora todos nós entendemos que o comportamento de Epstein foi monstruoso e acreditamos que este acordo é do melhor interesse de todas as partes, especialmente das sobreviventes, que sofreram abusos inimagináveis nas mãos deste homem", escreveu o banco em comunicado.
O acordo proposto, que ainda precisa ser aprovado pelo juiz do caso, totaliza cerca de 270 milhões de euros, de acordo com o principal advogado do processo, David Boies.
De acordo com os processos, o JPMorgan forneceu empréstimos a Epstein e permitiu regularmente que este retirasse grandes quantias de dinheiro entre 1998 e agosto de 2013, embora estivesse ciente da sua participação no tráfico sexual.