Os “Rammstein” estão debaixo de fogo depois de terem sido feitas acusações de agressão sexual contra o vocalista Till Lindemann: este fim-de-semana, na Suíça, na sequência de um concerto em Berna, a banda foi recebida com vários protestos.
“Parem com a cultura da violação” é uma das frases que se podia ler nos cartazes levados pelos manifestantes. Para além dos protestos, foi criada uma petição por vários grupos feministas do país – entre os quais a Juventude Socialista Suíça (JSS) – que pedem o cancelamento dos dois concertos que a banda acabou por dar na cidade de Berna, e que contou com mais de 7500 assinaturas.
De acordo com a imprensa internacional, o Ministério Público alemão já se encontra a investigar as alegações contra Till Lindemann.
Tudo começou no final do mês de maio, deste ano, quando uma fã acusou a equipa de produção da banda de a ter drogado antes de um concerto, na Lituânia. O objetivo seria fazer com que a alegada vítima tivesse relações sexuais.
Esta foi a primeira história, e que encorajou outras mulheres a expor situações parecidas.
Em resposta, a banda de metal nega todas as acusações.
“Condenamos qualquer tipo de transgressões e pedimo-vos: não insultem publicamente quem fez estas alegações. Têm direito ao seu ponto de vista. Mas nós, enquanto banda, também temos direito a não ser insultados”.
Os Rammstein irão atuar no Estádio da Luz, em Lisboa, no próximo dia 26.