Hafez Al-Medlej, saudita que lidera o comité de marketing da Confederação Asiática de Futebol, reagiu às declarações de Aleksander Ceferin, presidente da UEFA, que acusou a Arábia Saudita de estar a cometer o mesmo erro da China há uns anos, quando contratava grandes jogadores com salários milionários e depois a situação ficou insustentável.
“Estamos só no começo. Todos os futebolistas transferíveis vão a partir de agora ser um objetivo dos clubes sauditas. A experiência da China não tem nada a ver com a nossa, era puramente marketing. O futebol não é muito popular lá. Na Arábia temos um projeto de Estado e que não se limitará a quatro grandes equipas, mas sim a todas. Porque a paixão dos sauditas por futebol não tem limites”, disse em declarações ao jornal Koura.
O dirigente da UEFA sublinhou que tem a certeza que não vai perder jogadores de classe mundial que se encontrem no auge das suas carreiras para o Médio Oriente.
Hafez Al-Medlej discordou desse ponto de vista, dando o exemplo da contratação de um português.
“Esse discurso é falso. Não contratamos jogadores que estejam acabados. O Al Hilal vai contratar o Rúben Neves, que tem 26 anos e que o Barcelona queria. E o Benzema chegou ao Al Ittihad depois de ser Bola de Ouro no Real Madrid. (…) Esperamos que o Bernardo Silva, do Manchester City, chegue e também devemos começar a trabalhar a contratação de Mohamed Salah”, garantiu.