Sem surpresa, a seleção nacional foi eliminada do Campeonato da Europa de Sub 21 ao perder com a Inglaterra (0-1) no jogo dos quartos de final. Os ingleses seguem para a meia-final, onde vão defrontar Israel.
Depois de uma fase de grupos mediana, a seleção apanhou pela frente a forte Inglaterra e foi eliminada. Apesar de ter feito uma boa segunda parte, a derrota é o resultado justo para aquilo que a equipa de Rui Jorge (não) jogou. O melhor exemplo de que o futebol é um desporto de equipa é o golo da Inglaterra, que nasceu de uma excelente movimentação coletiva. Na seleção inglesa jogou Angel Gomes, filho do futebolista Gil, antigo campeão mundial Sub 20 por Portugal.
Desde o primeiro jogo que faltou critério e qualidade ao futebol de Portugal e sobrou lentidão e falta de acerto no passe. A mensagem de Rui Jorge não foi bem passada ou os jogadores não a levaram a sério. Deixamos de lado a hipótese de ter havido alguma sobranceria da equipa, que bateu de frente com a realidade ao ser derrotada pela “pobre” Geórgia num primeiro jogo que pode ter desestabilizado a seleção. Mas a mediania é difícil de entender se tivermos em conta que Portugal foi vice-campeão europeu em 2021 e venceu os dez jogos na fase de apuramento. A única vez que se viu o real valor da seleção foi na segunda parte do jogo frente à Inglaterra. Rui Jorge foi honesto ao afirmar: “A primeira parte foi penosa, a segunda foi bem melhor. Não estou nada satisfeito e disse isso aos jogadores. Acho que fomos um bocado receosos e só quando sofremos o golo é que nos libertámos um bocadinho. Podíamos fazer melhor. Neste europeu nem chegámos perto do nosso melhor». O selecionador foi mais longe: “Não basta dizermos que somos candidatos e que somos bons, temos de demonstrar a nossa qualidade”.