Ativistas do Climáximo encheram com cimento buracos do campo de golfe em Oeiras, esta quinta-feira à noite.
A ação é um protesto contra a desigualdade no acesso à água, e a responsabilidade acrescida da alta classe pela crise climática.
As bandeiras características dos buracos também foram trocadas por outras, onde se lê: Seca brutal, injustiça social!.
"A crise climática e a escassez de recursos vindoura irão acentuar desigualdades já existentes na nossa sociedade, onde 1% detêm a maior parte da riqueza, enquanto pessoas comuns lutam por uma vida digna. É urgente cortar emissões e gerir recursos com vista ao interesse público”, sublinha o movimento, num comunicado.
“Segundo os relatórios das Nações Unidas, a este ritmo, afiguram-se no horizonte secas, incêndios, escassez alimentar, e ondas de calor que impossibilitam a vida em Portugal. O 1% é 72x mais responsável por emitir CO2 que a metade do mundo mais pobre. Não podemos mais tolerar os luxos dos ultra-ricos enquanto o planeta arde à sua conta, e a água comum escasseia”, acrescenta o Climáximo.