Jovens estão acusados dos crimes de “desobediência civil” e de ” interrupção de comunicações”.
Os membros do grupo, com idades entre 20 e 58 anos, e com audiências marcadas até quarta-feira no Campus de Justiça, podem arriscar penas superiores a um ano de prisão.
Esta iniciativa insere-se na semana internacional de ação contra publicidade, o patrocínio e o ‘greenwashing’ das companhias aéreas, que está a ser coordenada pela organização Stay Grounded e pelo projeto Badvertising.
Nos últimos dois anos os ativistas climáticos têm-se feito ouvir no país. No entanto, as opiniões sobre as suas formas de protesto não são unânimes. Afinal quem são os dois movimentos principais e quais os seus protestos mais controversos?
Fim da utilização de combustíveis fósseis até 2030 e transição para uma eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 são as principais exigências dos ativistas climáticos. Para Francisco Ferreira, da Zero, não são exigências viáveis nestes prazos. Artur Patuleia diz que o ativismo climático tem trazido “preocupações legítimas”.
“Este pacto mata, não votem”, disseram as dezenas de ativistas aos parlamentares, que estavam no Parlamento Europeu para assistir à votação, que reúne 10 textos legislativos.
Ação ocorreu na Avenida Almirante Reis, em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher
Pelo menos três pessoas foram levadas pela polícia.
“A falta de planos” dos partidos é “uma declaração de guerra dos políticos contra a sociedade”.
O grupo tem vindo a promover vários protestos contra Israel e contra o conflito que assola a Faixa de Gaza.
As revistas, denunciadas por uma das ativistas, foram feitas apenas às mulheres e por duas vezes — a primeira vez na esquadra do Calvário, em Alcântara, e depois no Comando Metropolitano de Lisboa (COMETLIS), em Moscavide.
Simpatizantes de três movimentos pintaram fachada da câmara e hastearam a bandeira da Palestina.
O grupo defende que “é urgente travar este sistema que nos leva premeditadamente para o colapso climático e social”.
“Só a poluição da queima de combustíveis fósseis já mata, todos os anos, mais pessoas que os campos de concentração”, sublinha o grupo.
“Os jatos privados “são armas de destruição em massa, não têm lugar numa sociedade em chamas”, consideram os ativistas.
Polícia apreendeu engenhos pirotécnicos de estudante.
A sede do Chega não foi alvo de bloqueio por parte dos ativistas por ser “exatamente aquilo que era esperado […] os cães de guarda do sistema fóssil, saindo à rua para ladrar a quem se lhe opõe”.
Ativistas acusaram polícias de “silenciarem” a voz dos mais jovens.
“Quebrar em caso de emergência climática”, lê-se num autocolante que os ativistas colaram num outro vidro da montra.