Alexandre Fonseca, co-CEO da Altice que suspendeu funções no grupo no âmbito da 'operação Picoas', exige "a clarificação de todos os factos" e garante ser "completamente alheio ao que tem vindo a ser publicamente veiculado".
“Quero reiterar que, por ser completamente alheio ao que tem vindo a ser publicamente veiculado no âmbito do processo em curso, irei exigir a clarificação de todos os factos e, assim, proteger a minha integridade, bom nome e o meu currículo publicamente reconhecido e valorizado”, escreve numa publicação na sua página de LinkedIn.
Alexandre Fonseca aproveitou também para explicar que decidiu suspender as suas funções para “de forma inequívoca proteger o Grupo Altice e todas as suas marcas em todas as geografias mundiais de um processo que é público onde, aparentemente, são indiciados actos a investigar ocorridos no período em que exercí as funções de Presidente Executivo da Altice Portugal”.
Para Alexandre Fonseca, o “atual contexto exige respostas firmes e concretas” pelo que diz não ter hesitado “em enfrentar o atual momento com a elevada responsabilidade que ele exige”.
Para terminar, o empresário cita Martin Luther King, ao escrever que “A injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo o lugar” e que não deixará de dar o seu total contributo e fazer a sua parte para tal.
“Tenho muito orgulho no que construí e desenvolvi na minha vida pessoal, familiar e profissional, nomeadamente, em Portugal e no Grupo Altice”, sublinha.