Enfermeiros mantêm greve durante a JMJ

O dirigente sindical adiantou que o Sindepor pretende a revisão da carreira, a compensação do desgaste, da penosidade e do risco da profissão em termos de idade para a reforma.

O Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) decidiu manter a grave marcada para 1 a 4 de agosto na Área Metropolitana de Lisboa, depois da negociação desta quarta-feira com o Governo ter sido "inconclusiva.

"Diria que foi uma reunião muito cordial, mas insuficiente e inconclusiva, porque todos os problemas que levamos, trouxemos de volta", revelou à agência Lusa o presidente do sindicato, após o encontro no Ministério da Saúde.

Segundo Carlos Ramalho, o Governo apresentou ao Sindepor "pequenas operações de charme que não vão resolver os problemas dos enfermeiros", que se arrastam "há vários anos", o que levou o sindicato a manter a paralisação de quatro dias no início de agosto, que coincide com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

O dirigente sindical adiantou que o Sindepor pretende a revisão da carreira, a compensação do desgaste, da penosidade e do risco da profissão em termos de idade para a reforma e a alteração da avaliação de desempenho dos enfermeiros, alegando que é atualmente "perfeitamente desadequada".