Os enfermeiros acusam o Governo de “não responder aos graves problemas que afetam os doentes”
Novo bastonário da Ordem dos Enfermeiros prometeu proporcionar aos enfermeiros novas responsabilidades e procurar reconhecimento e valorização adequados para a profissão em Portugal
O SEP alerta que os problemas dos enfermeiros persistem e apela à participação na manifestação convocada pela CGTP, marcada para sábado em Lisboa e no Porto.
No sábado tinha sido o SNE a anunciar a convocação de uma greve às horas extraordinárias.
A paralisação é em Portugal continental e o objetivo é que o Governo corrija a “estagnação salarial” destes profissionais.
O dirigente sindical adiantou que o Sindepor pretende a revisão da carreira, a compensação do desgaste, da penosidade e do risco da profissão em termos de idade para a reforma.
Paralisação irá começar à meia-noite do dia 1 de agosto e acaba às 23h59 do dia 4 de agosto.
A greve começa às 8h e termina às 24h e serão assegurados os serviços mínimos para satisfazer “necessidades sociais impreteríveis”.
Segundo a nova norma da DGS, os partos de baixo risco passam a ser assegurados por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia. Mas nem todos concordam com o documento e a Ordem dos Médicos vai requerer a sua ‘revogação imediata’.
Esta foi a primeira greve realizada pelos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa de Hospitalização (APHP)