A paralisação abrange as instituições dos serviços públicos e as dos setores social e privado do continente e das regiões autónomas dos Açores e Madeira e divide-se por regiões consoante os dias.
Segundo o comunicado da OE, a falta de vacinas em Portugal pode ter implicações na saúde pública
Em causa está a atualização das tabelas salariais e remunerações justas, a dignificação da carreira de enfermagem e melhores condições de trabalho.
“Isto não é novo, mas é humanamente impossível para os profissionais”, afirmou o presidente do Conselho Diretivo do Norte da Ordem dos Enfermeiros, Miguel Vasconcelos.
À semelhança de 2022, a Suíça continua a ser o país que recebe mais enfermeiros portugueses, seguido de Espanha, Bélgica, França e Reino Unido.
Os enfermeiros acusam o Governo de “não responder aos graves problemas que afetam os doentes”
Novo bastonário da Ordem dos Enfermeiros prometeu proporcionar aos enfermeiros novas responsabilidades e procurar reconhecimento e valorização adequados para a profissão em Portugal
O SEP alerta que os problemas dos enfermeiros persistem e apela à participação na manifestação convocada pela CGTP, marcada para sábado em Lisboa e no Porto.
No sábado tinha sido o SNE a anunciar a convocação de uma greve às horas extraordinárias.
A paralisação é em Portugal continental e o objetivo é que o Governo corrija a “estagnação salarial” destes profissionais.
O dirigente sindical adiantou que o Sindepor pretende a revisão da carreira, a compensação do desgaste, da penosidade e do risco da profissão em termos de idade para a reforma.
Paralisação irá começar à meia-noite do dia 1 de agosto e acaba às 23h59 do dia 4 de agosto.
A greve começa às 8h e termina às 24h e serão assegurados os serviços mínimos para satisfazer “necessidades sociais impreteríveis”.
Segundo a nova norma da DGS, os partos de baixo risco passam a ser assegurados por enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia. Mas nem todos concordam com o documento e a Ordem dos Médicos vai requerer a sua ‘revogação imediata’.
Esta foi a primeira greve realizada pelos cerca de 4.200 enfermeiros que trabalham nas 75 unidades de saúde abrangidas pela Associação Portuguesa de Hospitalização (APHP)
Trata-se de um total de 24 enfermeiros
IPO afirma que, até ao final de março, estão previstas 51 novas contratações
O sindicato reivindica um horário de trabalho de 35 horas semanais, regulação dos turnos, amento salarial para quem trabalhar por turnos, pagamento do regime de prevenção, aumento das compensações das chamadas horas penosas (noites, fins de semana e feriados), subida salarial de 10%, aumento do subsídio de refeição e 25 dias de férias.