Cerca de 41 mil peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) serão alojados e distribuídos por 110 escolas e três equipamentos municipais. O número, de acordo com Carlos Moedas, equivale a 40% dos cerca de 100 mil participantes que estarão na cidade.
Foi na Escola Básica Francisco Arruda, em Alcântara, que decorreu, esta quinta-feira, a assinatura do protocolo entre Câmara Municipal de Lisboa (CML), a empresa Construção Pública (anteriormente designada de Parque Escolar) e a Fundação JMJ Lisboa 2023.
A escola, a partir de domingo e durante as próximas duas semanas, estará disponível para acolher 450 peregrinos voluntários, que ficarão distribuídos pelo ginásio, por 20 salas de aula e pela sala de alunos.
"O alojamento dos peregrinos é uma das peças fundamentais para que as coisas corram bem. Os jovens peregrinos não são exigentes, pelo contrário, e o mínimo que eles querem é exatamente os tais 'x' metros quadrados, tomar um banho e um pequeno-almoço e, depois, seja o que Deus quiser", disse ainda o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, bispo Américo Aguiar.
"A malta quer é estar toda junta num pavilhão, de preferência, uns 20, 30, 40, 50, para a borga, para a festa", apontou o bispo, afirmando que "a maioria dos jovens não prefere” o alojamento familiar.
.JMJ vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.