As Jornadas Mundiais da Juventude serão em casa

Não posso deixar de congratular o esforço diplomático e institucional que as mais variadíssimas personalidades e instituições fizeram para a organização das Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa.

Por Raquel Paradela Faustino, Jurista e Porta-voz do CDS-PP

Este é um texto que muito me alegra escrever enquanto democrata-cristã e católica. O nosso país receberá um dos eventos mais importantes do mundo.

Não são muitas as iniciativas que podemos trazer a Portugal e que tenham uma importância tão grande, mesmo que comparada com eventos noutros âmbitos sociais e económicos. As Jornadas Mundiais da Juventude são um evento que será capaz de agregar mais de 3 milhões de peregrinos. 

Durante a primeira semana de agosto, milhões de pessoas conseguirão, por momentos da sua vida, encontrar-se mais próximas de Cristo.

Quem vier por devoção, curiosidade ou desassossego em momento algum se conseguirá colocar à margem da luz e do amor que estes dias irão trazer a quem neles participar. 

Aqui não há equívocos de quem virá, sem saber para o que vem. Os Jovens que cá se encontrarem terão um coração suficientemente aberto e inquieto para ouvir as palavras de Cristo e deste encontro não será possível sair-se mais afastado d’Ele, mas sempre e incomensuravelmente se ficará, mais próximo de um verdadeiro Amor.

 

Cada homem e mulher de fé que ajuda e trabalha neste evento, tem como fim último que todos aqueles com quem se cruza passem a ter os olhos pousados em Jesus, e é precisamente por isso que cada instituição, cada iniciativa, cada programa da Igreja se dedica, incansavelmente, a anunciá-l’O.

As Jornadas Mundiais da Juventude não são um mero festival de verão, ainda que muitas músicas possam ser ouvidas em todas as celebrações e pelos peregrinos, ou que sejam os dias mais divertidos para viver ao lado dos amigos e da família.

 

As Jornadas Mundiais da Juventude são aquilo que o Papa João Paulo II concebeu que fossem: um evento que quer proporcionar aos jovens uma oportunidade de fortalecer a sua fé, de criar partilhas e memórias com jovens católicos de todo o mundo e de gerar laços de unidade e solidariedade entre todos.

Os jovens são de uma vital importância na vida da igreja e na passagem da palavra de Jesus. Proporcionar-lhes a possibilidade de vivenciarem e crescerem na fé com outros jovens, trazendo-os próximos de Cristo, fortalecerá a fé e o sentimento de solidariedade do nosso futuro.

 

Não posso deixar de congratular o esforço diplomático e institucional que as mais variadíssimas personalidades e instituições fizeram para a organização das Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa, não ignorando a matriz ideológica que nos une enquanto comunidade.