Os tripulantes de cabine da easyjet iniciam, esta sexta-feira, uma greve de cinco dias onde reivindicam condições semelhantes para os tripulantes das bases portugueses às dos das bases noutros países.
Nesta terceira paralisação nos últimos meses, cerca de 30 trabalhadores estão concentrados no exterior do aeroporto Francisco Sá Carneiro.
A proposta que a easyJet apresentou a 6 de julho foi 'chumbada' por 90% dos tripulantes de cabine do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).
O SNPVAC referiu nessa altura que "não existe mais espaço a negociação", não restando alternativa "se não declarar um pré-aviso de greve para os próximos dias 21, 22, 23, 24 e 25 de julho".
Após meses de reuniões com a empresa, o SNPVAC admite estar alinhado com alguns pontos da proposta da easyJet, mas não compreende a postura da companhia relativamente ao salário base, "que representa quase dois terços" do total do salário.
Acrescentando ainda que a easyJet tinha cancelado, até 10 de julho, 350 voos nos dias previstos para o período da greve, correspondendo a 69% dos voos que partiriam do Porto, Lisboa e Faro.