A justiça do Quénia prolongou a detenção do autoproclamado pastor Paul Nthenge Mackenzie, que foi acusado de obrigar os seguidores da sua seita evangélica a jejuar até à morte numa floresta em Shakahola, onde foram encontrados 425 corpos.
Um juiz do tribunal da cidade costeira de Mombaça ordenou a prorrogação da detenção de Mackenzie, um antigo taxista, de 50 anos, que está detido desde 14 de abril, um dia depois de terem sido descobertas as primeiras vítimas do escândalo, apelidado de "massacre de Shakahola".
Uma vez concluídas as investigações, Mackenzie será formalmente acusado. Os procuradores anunciaram em maio que seria acusado de "terrorismo".
Até ao momento, foram encontrados 425 corpos na floresta, que era onde os seguidores da Igreja Internacional da Boa Nova, fundada por Paul Nthenge Mackenzie, se reuniam e jejuavam até à morte para "encontrar Jesus".