Entre esta terça-feira e sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa deverá deslocar-se à Ucrânia, segundo um pedido de autorização enviado ao Parlamento.
A visita oficial do Chefe de Estado a Varsóvia termina hoje. Em conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo polaco, Marcelo deixou "uma palavra especial" àquele país "pelo papel que tem tido no quadro da situação vivida na Ucrânia".
"Estamos unidos e estamos solidários e sem hesitações e por isso eu tomei devida nota das preocupações polacas quanto àquilo que possa ser entendido como necessidade de estar atento a movimentações que questionem as fronteiras leste da União Europeia e da NATO. Estamos atentos, solidários e operacionais", enfatizou, acrescentando que o "desafio que se coloca neste conflito, que não é um conflito meramente europeu, é um conflito global, é um desafio difícil, mas essencial".
"Ignorá-lo ou não estar disponível para enfrentá-lo, na medida das capacidades de cada qual, seria um erro histórico e nenhum dos nossos dois povos, países, estados cometeu esse erro. Isso explica porque é que em Portugal há uma unidade praticamente total em torno desta questão", disse ainda.
Por sua vez, o Presidente polaco agradeceu "a Portugal pela ajuda prestada até agora" e que "proteger as fronteiras é um dos assuntos mais discutidos nas últimas semanas e dirigir mais forças para apoiar também as forças da polícia e também os soldados".