Invertendo a tendência de descida que tem acontecido nos últimos nove meses, a taxa de inflação homóloga terá crescido de 3,1% em julho para os 3,7% no mês de agosto. Os dados foram avançados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que justifica este agravamento com o aumento do preço dos combustíveis.
“O indicador de inflação subjacente (índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) terá registado uma variação de 4,5% (4,7% no mês precedente)”, avança o gabinete de estatística, acrescentando que a variação do índice relativo aos produtos energéticos ter-se-á fixado em -6,5% (-14,9% no mês precedente), enquanto a do índice referente aos produtos alimentares não transformados terá diminuído para 6,5% (6,8% em julho).
Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC terá sido 0,3% (-0,4% em julho e -0,3% em agosto de 2022).
Estima-se uma variação média nos últimos doze meses de 6,8% (7,3% no mês anterior).
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português terá registado uma variação homóloga de 5,3% (4,3% no mês precedente).