Marrocos. Confirmados mais de 2600 mortos

Depois do sismo de magnitude 6.9, organizações como a Cáritas tentam chegar a todos. Até a áreas e aldeias remotas, para ajudar os mais necessitados.

O sismo de magnitude 6.9 na escala de Richter registado, na sexta-feira à noite, em Marrocos, provocou, até à hora de fecho desta edição, 2.681 mortes e 2.501 feridos de acordo com o último balanço do Ministério do Interior do país. Além disso, muitas pessoas continuam desaparecidas. Por estes motivos, a Cáritas Marrocos destacou as necessidades significativas da população afetada pelo terramoto.

O padre Oscar Arturo Padilla, diretor da Cáritas em Rabat, visitou a área afetada e relatou que as necessidades são enormes, incluindo alimentos, roupas, tendas, kits de higiene e cobertores para as noites. Muitas aldeias foram completamente arrasadas, e as pessoas perderam tudo, o que pode levar meses para ser reconstruído. “Estas pessoas perderam tudo e temo que demorem meses a reconstruir as suas vidas”, frisou.

Uma equipa da Cáritas está a tentar encontrar motos para chegar a áreas e aldeias remotas, onde carros não conseguem chegar, a fim de fornecer geradores, roupas, kits de primeiros socorros, alimentos, remédios e tendas.

“Estamos profundamente preocupados com as pessoas que sofreram este terramoto devastador. Imediatamente após o sismo, temos estado em contacto próximo com os nossos colegas da Cáritas Marrocos e estamos a agir rapidamente para fornecer o que necessitam”, afirmou o secretário-geral da confederação internacional da Cáritas, Alistair Dutton.

Toda a ajuda destinada a reforçar a atuação da Cáritas no local deve ser direcionada para o fundo de emergência internacional da organização.