Centro de Programas de Línguas da Europa e América Latina da China
O Reino Unido, país convidado de honra da edição deste ano da CIFTIS, enviou a maior delegação dos últimos quatro anos, com mais de 60 empresas e instituições. Os representantes britânicos afirmaram que não acreditam na chamada “dissociação” com a China.
As empresas americanas também se mostraram muito entusiasmadas, com a Qualcomm, a Intel e outras a trazerem uma série de tecnologias e soluções.
Ou seja, a CIFTIS transmitiu uma mensagem muito clara de “não dissociação”.
Algumas análises de meios de comunicação estrangeiros, sobretudo dos Estados Unidos, especularam sobre a “falta de confiança” na China. Alguns responsáveis chineses comentaram que isso sucede “precisamente porque não conseguem ver a esperança de um crescimento económico sustentado nos seus próprios países”.
O grande mercado da China e as novas oportunidades criadas pela transformação do consumo são fonte de confiança. A China está a mudar gradualmente de um consumo predominantemente baseado em mercadorias para um consumo tanto de mercadorias quanto de serviços. Com isso, há um aumento no número de consumo de serviços. Para as empresas multinacionais, onde está o mercado, existe oportunidade.
Ao mesmo tempo, a garantia da política de abertura da China em constante expansão aumentou a confiança dos investidores estrangeiros para fazer negócios no país.
Basicamente, a China liberalizou o acesso estrangeiro ao sector da indústria transformadora e está em vias de liberalizar plena e ordenadamente o sector dos serviços.
O comércio de serviços é o novo motor do crescimento económico da China, testemunhando a resiliência e a vitalidade da economia chinesa. Desde o início deste ano, a economia da China tem continuado a recuperar. O Banco Mundial, a OCDE e o Fundo Monetário Internacional previram, respetivamente, que a economia da China crescerá 5,6%, 5,4% e 5,2% este ano. Os analistas salientam que a China continuará a ser o motor do crescimento mundial num futuro próximo.
O êxito da CIFTIS é mais uma demonstração de confiança na economia chinesa, desmentindo os pessimistas.