Tribunal francês considera ataque em Nice de “natureza terrorista”

Brahim Aouissaoui esfaqueou mortalmente uma frequentadora da igreja de 60 anos, Nadine Devillers, uma cidadã franco-brasileira, Simone Barreto Silva, 44 anos, e o sacristão Vincent Loquès, de 55 anos.

A Procuradoria Nacional Antiterrorista de França pediu que Brahim Aouissaoui, acusado de ter matado com uma faca três pessoas na basílica de Nice, em outubro de 2020, fosse julgado por atos terroristas.

Na acusação final, a Procuradoria reforça que o “objetivo determinado e mortífero” do agressor, um tunisino de 24 anos, e a “natureza terrorista dos atos”.

A Procuradoria acrescentou que o suspeito seja julgado por homicídio e tentativa de homicídio ligados a um “plano terrorista”.

Contudo, esta afirmou que “as acusações de conspiração para cometer uma infração terrorista com o objetivo de preparar crimes contra a pessoa foram rejeitadas”.

A acusação revelou que as “investigações minuciosas” efetuadas em França e em Itália, bem como as “iniciativas” efetuadas na Tunísia, não permitiram determinar que o suspeito tivesse sido incitado a praticar o ato ou que tivesse recebido qualquer ajuda para levar a cabo o plano.

Brahim Aouissaoui esfaqueou mortalmente uma frequentadora da igreja de 60 anos, Nadine Devillers, uma cidadã franco-brasileira, Simone Barreto Silva, 44 anos, e o sacristão Vincent Loquès, de 55 anos.