Greta Thunberg foi condenada, esta quarta-feira, em tribunal, a pagar uma multa por desobediência à polícia durante um protesto ambiental, em julho, no sul da Suécia.
A jovem ativista admitiu os factos, mas negou qualquer culpa, defendendo que a luta contra a indústria dos combustíveis fósseis é uma forma de autodefesa devido à ameaça existencial e global da crise climática.
“Temos a ciência do nosso lado e a moralidade do nosso lado. Nada no mundo pode mudar isso e assim é. Estou pronta para agir com base nas condições que existem e se isso levar a mais sentenças”, afirmou Greta Thunberg, já depois de ser conhecida a sentença, citada pela agência Associated Press.
Em julho, Greta Thunberg, de 20 anos, foi considerada culpada de desobedecer a uma ordem policial durante um protesto climático no porto de Malmo, na Suécia, a 19 de junho e condenada a pagar uma multa.
Na altura, a ativista também admitiu que fez parte do protesto e que desobedeceu à ordem policial, mas declarou-se inocente por considerar que as suas ações são necessárias e “justificáveis”. “O mundo está numa emergência que ameaça a vida, a saúde e a propriedade. Inúmeras pessoas e comunidades estão em risco, tanto a curto, quanto a longo prazo”, acrescentou em frente aos juízes.
A 19 de junho, Greta Thunberg e outros ativistas foram detidos após interromperem o tráfego no terminal de petróleo do porto de Malmo e recusarem sair do local.
No último ano, a jovem sueca já foi presa na Noruega e na Alemanha durante os protestos pela luta climática e várias causas associadas.