O suspeito que matou um professor num ataque a uma escola em França, na semana passada, declarou lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI), anunciou, esta terça-feira, o procurador Jean-François Ricard.
O responsável, em conferência de imprensa, citou uma gravação áudio que consta no telemóvel do alegado atacante, de 20 anos, ex-aluno de uma escola na cidade de Arras, na qual manifestava a sua fidelidade ao EI e “o seu ódio à França, à democracia e à educação de que beneficia no nosso país”.
Ricard disse ainda que o suspeito, Mohammed Mogouchkov, gravou um vídeo, de cerca de 30 segundos, de si próprio frente a um memorial à guerra, no qual “ataca repetidamente, nas suas próprias palavras, os valores da França e manifesta diversas perspetivas ameaçadoras”.
O homem será presente a um juiz antiterrorista para ser indiciado, juntamente com o seu irmão, de 16 anos, suspeito de “ter fornecido um certo apoio” e do seu primo que, “informado do seu projeto criminal”, nada vez para o deter, diz ainda o procurador.
O ataque feriu também três pessoas.