PSOE e a Somar fecharam esta terça-feira um acordo para uma coligação de governo em Espanha, na sequência das eleições legislativas de 23 de julho, que ainda terá de ser viabilizado.
Os socialistas e a plataforma de esquerda anunciaram, em comunicado, que “alcançaram um acordo programático para a formação de um novo Governo de coligação progressista em Espanha”, que “servirá para uma legislatura de quatro anos”.
O acordo será formalmente assinado e apresentado hoje ao final da manhã, em Madrid, pelo líder do PSOE, Pedro Sánchez, e pela líder do Somar, Yolanda Díaz.
Sánchez é também o primeiro-ministro em funções e Díaz uma das suas atuais vice-presidentes e ministra do Trabalho, no atual Governo de Espanha, que na última legislatura já foi uma coligação do PSOE e da Unidas Podemos (a plataforma de partidos à esquerda dos socialistas a que agora sucedeu o Somar).
PSOE e Somar falham uma maioria absoluta de deputados no parlamento espanhol, pelo que para o Governo tomar posse terá de ser viabilizado por outros partidos nacionalistas e independentistas da Catalunha, Galiza e País Basco, com quem os continuam a negociar, sem haver ainda acordo