Medina defende que descida de impostos diretos é superior à subida dos indiretos

O desagravamento fiscal “em valor absoluto”  é de 700 milhões de euros, diz o governante.

O ministro das Finanças defendeu, esta quinta-feira, que a descida dos impostos diretos é superior à subida dos indiretos.

Na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), na Assembleia da República, Fernando Medina sublinhou que o Orçamento do Estado para 2024 prevê um desagravamento em valor absoluto de 700 milhões de euros.

“A descida de impostos diretos é muitíssimo superior à subida de alguns impostos indiretos que ocorrem. O mesmo poderia dizer relativamente ao IVA, que tem uma parte contrabalançada numa parte das prestações sociais”, disse.

Para o ministro, “a questão do Orçamento nos rendimentos das famílias vai mais longe do que a simples avaliação fiscal”.

“Se retirarmos os impostos indiretos, estamos a falar de aumento de rendimentos que é superior a 5 mil milhões de euros”, acrescentou.

Sublinhe-se que a proposta do Governo vai ser debatida na generalidade no Parlamento a 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.